Faz de conta

Faz de conta que alegria e felicidade são “coisas” fora do alcance de nossas mãos…

Faz de conta que fomos criados para arrastar o peso das insatisfações e da dor…

Faz de conta que o sorriso, o prazer e a descontração têm hora certa e não temos muito tempo para gastar com esse tipo de tendência infantil…

Faz de conta que nossa alma se conforma com tudo isso…

É, faz de conta…

Mas até quando vamos viver tão cegos diante de nossas necessidades mais transparentes?

Brigamos, discutimos e nos desesperamos exatamente porque queremos sentir alegria na alma, mais que tudo. Será isso um vício, um desastroso hábito? Nos comportamos às avessas do que pretendemos. Qualquer obstáculo em nosso caminho nos deixa amargos, ásperos e sofridos. 

Ora, se precisamos tanto de alegria e felicidade, temos que viver conectados a esse objetivo, temos de respirar essa verdade, sem consentir que nos falte esse precioso ar. 

Se nos viciamos em brigar e resmungar por qualquer tolice, mostrando logo uma cara feia, vamos mudar e nos viciar na alegria, em sorrir, amar, sentir paz e harmonia no fundo do coração: é mais saudável, satisfaz profundamente e, com toda certeza, transformará nossas vidas em algo que valha a pena ser compartilhado.